Parnaíba registra atratividade cultural acima do esperado, segundo o IBGE

De acordo com dados do Sistema de Informações e Indicadores Culturais – SIIC, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Parnaíba é uma das cidades do Piauí que que registram atratividade cultural maior do que o esperado. 


Em sua quinta edição, o estudo identificou a correlação entre a quantidade de trabalhadores formais na área cultural e o número de deslocamentos para os municípios, constatando que lugares onde há mais pessoas empregadas em estabelecimentos culturais tendem a atrair mais visitantes em busca de atividades do setor.

Estabelecimentos

O estudo ainda revelou que a proporção de filiais de empresas do setor cultural no Piauí, apenas 4,3%, é a menor do país conforme dados de 2019 e o único que se mantém o registrado em 2009. O IBGE ressalta, no entanto, que todas as unidades da Federação tiveram redução deste índice, com exceção do Ceará, que saiu de 5,1% em 2009 para 6,3% em 2019.


Empregos

Enquanto o país contabilizou queda da proporção de trabalhadores assalariados empregados no setor cultural, de 3,5% para 3,3% de 2009 para 2019, o Piauí aumentou seu percentual de 1,8% para 2% no mesmo período.

A média salarial dos trabalhadores deste setor no Estado também apresentou crescimento acima da média nacional. O valor teve aumento de 14,2% no Piauí e de 6,4% no país. No entanto, a remuneração média mensal do Brasil permaneceu duas vezes maior que a média piauiense. O valor era de R$ 3.517 no país, contra apenas R$ 1.701 no estado em 2019. Dez anos antes, em 2009, os valores eram de R$ 3.306 no país e de R$ 1.490 no estado. 


Informalidade

O estudo também mostra que a proporção de informalidade no setor cultural piauiense é abaixo da média geral. Enquanto 62,6% dos trabalhadores do estado, considerando todos os setores, são informais, no setor cultural a taxa cai para 59,3%. Ainda assim, os índices de informalidade do Piauí são bem maiores que a média brasileira. No país, cerca de 38,8% dos trabalhadores em geral são informais, proporção que chega a 41,2% no setor cultural. 

Com informações do Portal Cidade Verde.


 

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